domingo, 17 de abril de 2011

COWPOOLING

Nos EUA, consumidores estão aderindo a um noVo jeito de comprar carne: o cowpooling, em que vizinhos se juntam para comprar um boi inteiro dos produtores locais e partilhar os cortes. Assim, é possível conhecer a procedência da carne, diminuir as emissões de CO2 por transporte e, ainda, incentivar a economia local


Cada vez mais gente nos Estados Unidos se interessa por um jeito diferente de comprar carne, o cowpooling. Com o objetivo de conhecer melhor o que comeram e como viveram os bichos que vão para o nosso prato, vizinhos se juntam e compram um boi ou um porco inteiro, direto da fazenda de produtores locais, e partilham os cortes entre o grupo. Funcionando como uma ponte entre criadores e consumidores, a ONG Meatshare, nos Estados Unidos, facilita as compras coletivas, com cerca de 2600 membros cadastrados.

O desafio é o aprendizado - da espera pelo abate, da partilha justa e do gosto por cortes inusitados. Afinal, quem quer bacon tem de aprender a lidar com as orelhas, o rabo e os pés do porco também. Geralmente, o custo também cai, e a qualidade é comprovada pelo sabor e pela maciez da carne. Aqui no Brasil, o Conselho de Alimentação da prefeitura de Dois Irmãos (a 50 km de Porto Alegre) compra diretamente de agricultores familiares desde o semestre passado.

Uma sala foi adaptada para fazer os cortes (bifes, iscas, carne moída, chuletas) e até a picanha e o filé mignon também passaram a fazer parte da merenda escolar. "Além disso, há benefícios ambientais, porque diminui-se a emissão de gases pelo transporte, já que agora aproximamos a produção do consumo", conta Rozane Triches, nutricionista do projeto. Satisfação para o produtor, para o consumidor, para a economia local e para a saúde do planeta.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

CHINA VENDE CHAVEIROS DE TARTARUGA VIVA


Dá para acreditar numa coisa dessas? Nos últimos dias virou moda vender tartarugas  peixes em saquinhos plásticos minúsculos para serem usados como chaveiros. O pior é que, no país, não há nenhuma lei que proíba essa crueldade.

Os defensores dos animais que moram na China estão de cabelos em pé - e com razão! Nos últimos dias, os vendedores ambulantes do país começaram a vender, nas estações de trem e metrô, um novo modelo de chaveiro um tanto quanto exótico e cruel: são saquinhos plásticos cheios de água colorida que vêm com uma tartaruga brasileira ou um par de peixinhos dentro.

Segundo os vendedores, os chaveirinhos dão sorte e os animais sobrevivem dentro deles por meses, graças à água colorida. Mas é tudo mentira: presos em um ambiente minúsculo, sem oxigênio e com água parada e cheia de corante esses bichinhos não têm a menor chance de sobreviver, sem contar que uma crueldade dessas não pode trazer sorte para ninguém, certo?

O problema é que muita gente sem informação - ou com falta de caráter, mesmo - está comprando os chaveiros. Logo, se há pessoas interessadas, os vendedores encomendam cada vez mais chaveirinhos e, consequentemente, mais bichinhos ficam expostos a essa crueldade.

E o pior é que, na China, apenas os animais selvagens possuem lei de proteção animal. Os bichos domésticos, como a tartaruguinha brasileira e o peixe, não são protegidos pela legislação e podem ser maltratados. Um absurdo, não? Felizmente, as ONGs defensoras dos animais da China já estão se mobilizando para acabar com toda essa crueldade. Vamos torcer para que eles consigam!

Aqui no Brasil, fique de olho em iniciativas semelhantes para denunciá-las! Nas feiras de rua, por exemplo, é comum vermos pessoas vendendo as tartaruguinhas brasileiras: isso é crime e os bichinhos que estão ali, expostos, normalmente são submetidos a muita crueldade. Portanto, não compre esses animais em lugares indevidos e aproveite para denunciar à polícia quem está fazendo isso. Os bichinhos agradecem!

quinta-feira, 14 de abril de 2011

ANÚNCIO QUE PRECISA DA LUZ DO SOL

Uma empresa israelense  BBR Saatchi & Saatchi, especializada no uso da luz solar como fonte de energia, criou um anúncio onde o leitor usa a luz solar para revelar a mensagem.


HOTEL FLUTUANTE

A Remistudio, empresa de arquitetura russa criou este hotel flutuante, chamado Ark Hotel. A ideia era montar uma réplica auto-suficiente da biosfera, capaz de sobreviver praticamente sem ajuda externa. Prevendo acontecer mudanças climáticas drásticas, os arquitetos afirmam que teoricamente o Ark Hotel resistiria a ondas gigantes e outros fenômenos naturais de maiores impactos, podendo receber desabrigados pela elevação do nível do mar. 

Se houver terremotos, a redistribuição do peso é feita através do sistema de arcos de Madeira e dos cabos de aço. No caso do risco de ondas gigantes, seu porão tem uma estrutura em camadas, sem bordas ou ângulos, tornando-o uma verdadeira concha fechada.

O design inteligente do edifício conta com teto transparente feito de painéis de plástico, uma película especial mais leve, autolimpante, reciclável e de maior durabilidade que o vidro (foto acima). A tecnologia de produção de energia é totalmente sustentável - a partir de energia solar, eólica e térmica - em um fornecimento sem interrupção, que também poderia ser direcionado a casas adjacentes.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

CÓDIGO FLORESTAL EM PERIGO;

Esse vídeo mostra com clareza quais os impactos no Brasil se a nova proposta de alteração do Código Florestal for aprovada.
O atual código protege florestas, ecossistemas, beiras de rios, topos de morros e encostas íngremes que são áreas de proteção permanente e não podem ser ocupadas. Com as alterações propostas, essas áreas seriam reduzidas e as ocupações ilegais seriam mantidas. Com menos floresta, o risco de erosão, desmoronamentos e enchentes aumentariam tanto na área urbana quanto na área rural. Veja o vídeo para ver outros riscos podem ocorrer caso a alteração seja aprovada.

ASSINE A PETIÇÃO PELO CÓDIGO FLORESTAL






Fernanda Lacerda