segunda-feira, 30 de maio de 2011

VESTIDO FEITO DE BITUCAS DE CIGARRO

Estudo publicado no jornal British Medical revelou que, anualmente, cerca de 845 mil toneladas de bitucas de cigarro são jogadas no chão, emporcalhando o mundo e, ainda, contaminando o solo e a água do planeta. O que fazer com todo esse lixo? A jovem francesa, de 22 anos, Flore Garcia-Bour tem a resposta na ponta da língua: um vestido!

Incomodada com a hipocrisia de seus vizinhos – que se empenhavam em fazer coleta seletiva em casa, mas viviam jogando bitucas de cigarro na rua –, Flore decidiu se mexer para diminuir a quantidade de lixo na sua cidade e, ao mesmo tempo, conscientizar a vizinhança para o problema que estavam criando: ela saiu pelas ruas de Paris recolhendo todas as pontas de cigarro que encontrava pela frente e está criando um vestido com o material coletado.

A ação ganhou um blog, batizado pela francesa de Le Mégot Défi, e conquistou a simpatia dos moradores da cidade. Vários franceses acessam a página para acompanhar a jornada de Flore por uma Paris com menos bitucas de cigarro: em três semanas, a jovem conseguiu coletar cerca de 2.850 pontas e está finalizando seu primeiro vestido!

Flore, claro, tem consciência de que, sozinha, não resolverá o problema das bitucas de cigarro em Paris, mas acredita que, com o Le Mégot Défi, pode fazer a sua parte e, ainda,
inspirar outros cidadãos a fazer o mesmo. Se não for para criar um vestido, pelo menos para jogar as bitucas no lixo!







segunda-feira, 23 de maio de 2011

NOVOS COPOS

    Em meio a discussões entre utilizar copos pláticos que além de demorar  centenas de anos para decompor ocupa uma grande parte do lixo presente no planeta. E o copo de vidro que constantemente precisa ser lavado com água e detergente. Criou-se os novos copos descartáveis de papel.
    A empresa Ecopo sediada em São Paulo oferece a nós uma ótima opção para buscarmos cada vez mais uma vida sustentável, viver bem com o bem do meio ambiente.
Segundo o site da empresa, o papel utilizado para fabricação do ECOPO é de origem de madeiras de reflorestamento e produzido com 100% de fibras virgens. A cor do papel é meio amarelada porque eles não utilizam químicos branqueadores que fazem mal à saúde.
     O objetivo da empresa é diminuir a quantidade de lixo produzida e ocupar menos espaço para armazenamento e transporte, o que, consequentemente, diminuiria também a quantidade de gases poluentes emitidos já que menos viagens seriam necessárias.
    Um copo ecológico é feito de papel, fácil de usar, e quando descartado não deixa resíduos tóxicos na natureza. O produto se degrada em até 18 meses.
    "A vantagem de adquirir o nosso 'ecopo' é ter menos volume de lixo gerado. Além disso, ele é econômico porque é mais barato que o plástico e totalmente ecológico", diz o gerente da empresa Stephano Shin em entrevista. Além de ecológico, os ecocopos são baratos: uma caixa com quatro mil copos sai por R$ 52,00.
     A novidade só não se adequa muito bem a bebidas quentes. Como o copo é feito de papel e é fino, o líquido poderia queimar a mão de quem segurasse.



     Feito de ágar-ágar, um tipo especial de gelatina de algas, o copo é comestível e, por isso, resolve todos os problemas relacionados à produção de lixo, desperdício de água e poluição.
     Coloridos e maleáveis, os Jellowares são fabricados em três versões – limão e manjericão, gengibre e hortelã e alecrim e beterraba –, dando ao consumidor a chance de escolher o sabor que melhor combina com a sua bebida.
     O produto só requer dois cuidados: se não for consumido imediatamente, deve ser guardado na geladeira, e a sua ingestão deve ser controlada. Isso porque, segundo os fabricantes, comer mais do que três Jellowares por dia pode trazer prejuízos à saúde, já que o ágar-ágar possui propriedades laxativas.
     Mas quem não quiser correr o risco de passar o resto do dia no banheiro ou estiver de regime, não precisa comer o copo: o Jelloware é biodegradável e, por isso, segundo os fabricantes, pode ser enterrado em qualquer área verde, que se transformará em adubo para as plantas.

domingo, 8 de maio de 2011

ILHA FLUTUANTE FEITA DE GARRAFAS



Essa história é tão incrível que parece mentira. Em 1998 um tal de Richie Sowa teve uma idéia no mínimo ousada. Ele largou seu trabalho como carpinteiro, seus pertences e sua vida urbana para criar a sua própria ilha paradisíaca flutuante com 250.000 garrafas coletadas em mais de 2 anos e meio.

A ilha possuía uma casa de dois andares, um forno solar e árvores frutíferas e vegetais como tomate, banana e limão. Sowa não estava sozinho em sua ilha, ele tinha como parceiros seus dois gatos, um cachorro, duas galinhas e um pato que o faziam companhia.

A estrutura da ilha era formada por redes com garrafas pet e por cima uma grade feita de bambu e madeira compensada. A ilha localizada perto do lago Puerto Aventuras na costa Caribenha do México tinha 20 por 16 metros e podia ser movimentada de lugar facilmente por um motor de barco.

A ilha também teve destaque na televisão no programa “Ripley’s Believe-it-or-Not” ou como chamado no Brasil “Acredite se quiser” e até mesmo o apoio do governo mexicano.




Em 2005 o furacão Emily atingiu com toda a força o México e a ilha foi totalmente destruída. Mas a persistência de Richie Sowa ainda não. Neste ano ele iniciou um novo projeto de uma ilha ainda maior, mas em um lugar mais tranqüilo do México. Estima-se que até o final de 2008 a ilha esteja em pleno funcionamento novamente. O projeto ganhou até comunidade na web chamada de The Spiral Islanders Network onde pessoas podem conversar e discutir o projeto com Sowa.

Com certeza um projeto incrível de vários pontos de vista, tanto pelo esforço de apenas uma pessoa realizar algo tão extraordinário quanto pela demonstração das formas executadas para um projeto sustentável e de baixo impacto para a natureza.



quarta-feira, 4 de maio de 2011

BARRO SUBSTITUI CIMENTO NA BIOCONSTRUÇÃO



Cerca de 3 bilhões de pessoas moram ou trabalham em casas de barro. A terra batida já é conhecida por ser uma alternativa de construção barata e inteligente há séculos e não apenas as comunidades mais pobres de áreas rurais se beneficiariam dessa técnica tão econômica quanto eficaz. A bioconstrução, assim chamada por designers dispostos a investir em uma proposta sustentável, resgata esse material já conhecido, que se molda perfeitamente às necessidades do futuro sustentável do planeta. O barro propicia que a umidade seja mantida em níveis ideais, tanto no inverno quanto no verão.

Ninguém precisa ficar refém do ar-condicionado e, portanto, o consumo de energia pode baixar. Além disso, possibilita a autoconstrução, uma vez que não depende de ser transportado de um lado para o outro, como o cimento. Basta terra, água e o trabalho das mãos para moldar o barro e garantir a resistência desse "concreto verde". moderna.